quarta-feira, 24 de março de 2021


A história, “ O Homem que plantava árvores”, de Jean Giono, é uma belíssima e inspiradora narrativa que deu vida a um filme que aborda o mesmo tema. Em relação à leitura ou ao filme, eu gostei de ambos.

Na leitura nós conseguimos captar melhor alguns pormenores da história, claro que qualquer leitura é mais demorada, enquanto o filme pode ser uma forma mais divertida de entender um conto. Nós conseguimos, através do filme, aproximar-nos mais da vida real e também perceber alguns pontos que na leitura não entendemos tão bem.

A história, em si, era bastante interessante, mas um dos aspetos que achei muito significante aconteceu quando aquele homem, a personagem principal do conto, deixa o seu emprego como pastor e muda para apicultor, porque ele via que estava a ameaçar o seu projeto de vida. É admirável o cuidado que ele tinha com a sua obra prima. 

O segundo aspeto extraordinário, é que este conto foi contado a partir de uma história verídica, a história de Elzéard Bouffier. Fiquei espantado ao ver como uma pessoa normal consegue abdicar da sua vida para plantar milhares de árvores num terreno que nem era seu. Deve ser uma das melhores sensações que se pode sentir. Transformar um deserto  numa linda e protegida floresta é impressionante!

O  terceiro aspeto que destaco, aliás bastante triste, foi quando descobri que aquele homem teria perdido o hábito da fala. É muito triste ver que uma pessoa tão generosa tenha sido atraída  para a solidão.

Por trás deste conto, está uma bela lição de vida: com esforço tudo é possível, mesmo que pareça impossível à primeira vista.

Sobre o livro "O homem que plantava árvores'' e o filme homónimo, pelo Tiago Miguel Araújo Gomes, 6.º A partilhado pela professora de Português. 

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