quarta-feira, 28 de abril de 2010


Uma vez mais o escritor Pedro Seromenho visitou a nossa escola para se encontar com os alunos do 7º ano. A leitura do livro "900 História de um Rei" esteve na base deste encontro que ficou marcado pela simpatia e criatividade do escritor que tão bem sabe aproximar os alunos dos livros e da leitura.

Integrada na Semana da Leitura os meninos e meninas dos Jardins de Infância assistiram à dramatização da história "O Feitiço da Birra" da autoria de Laura Rodrigues ( texto) e Catarina Fernandes ( ilustração). Uma história pedagógica que desenvolve e estimula nas crianças valores sociais importantes no desenvolvimento e formação pessoal, tais como: tolerância, aceitação e respeito . De manhã os JI de Panoias, Ruães, S.Paio e S.Pedro deslocaram-se à nossa escola. De tarde foi a vez dos JI de Tibães e de Padim da Graça assistirem à dramatização.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Momentos musicais protagonizados pela Elsa Vitória do 8º B- violoncelo, pelo Alexandre Abreu do 6º D- clarinete, pelo Rui e Edgar do 9º B - guitarra e pelo professor Jorge Rodrigues e alunas do 9º D e E.
A declamação de poesia foi uma constante neste evento que ficou marcado pela qualidade das intervenções.

Uma vez mais, no dia 23 de Abril pelas 21 horas, realizou-se na Biblioteca Escolar a actividade “(Sobre)Mesa de Leituras que já vai na sua 3º edição. Contámos com a presença de elementos da Direcção, da Associação de Pais, que nos têm apoiado desde a primeira hora e ainda estiveram presentes muitos encarregados de educação e familiares dos alunos.
Para o êxito desta actividade contribuíram os docentes que organizaram e participaram no evento e os trinta e três alunos do 6º, 7º, 8º e 9º anos que de forma criativa e emotiva colaboraram, recitando poesia, cantando e tocando.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ler está na moda.
Um vídeo muito criativo para ver a propósito do Dia Mundial do Livro.




"Quando a poesia acontece..."
Integrado na Semana da Leitura, no dia 21 de Abril, decorreu o Recital de Poesia “ Quando a poesia acontece…” na Biblioteca Escolar. Durante a manhã e a tarde partilhamos leituras e muitas emoções com as treze turmas participantes. Um encontro com as palavras ditas e com as palavras cantadas, tendo como cenário o tema liberdade. Um dia diferente, em que cada um nós se superou e se tornou maior. Deixo um agradecimento aos alunos presentes e aos dinamizadores da actividade pela sua dedicação e disponibilidade.
Carolina – 8º E

A turma do 5º F dramatizou a história "O dia em que a mata ardeu" de José Fanha e na Semana da Leitura apresentou o trabalho aos alunos do 5ºC, 5º D e 5ºE.
Gostamos muito de ter realizado esta dramatização e de a ter partilhado com os nossos colegas.
Lívia Hartmann

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Na Semana da Leitura o professor Jorge Rodrigues, que semanalmente tem levado às escolas do 1º ciclo e do pré-escolar as palavras cantadas, presenteou os alunos do 5º ano com a história "Os músicos de Bremen". Quem não gostou de cantar o refrão composto pelo nosso cantador de histórias? Foi assim mesmo, todos aprenderam rapidamente a música e deixaram-se embalar pelo som das palavras cantadas.
No passado dia 21 de Abril, na Semana da Leitura, a professora Isabel Gonçalves leu-nos o livro " Consumir, Consumir, Consumir"de Luísa Ducla Soares.
Nós adoramos a leitura do livro e foi uma grande surpresa a professora ter aparecido assim de repente.
Queríamos agradecer-lhe a forma simpática como nos leu .

Jacinta e Diana 6ºE

terça-feira, 20 de abril de 2010


No dia 22 de Abril, o escritor e ilustrador Pedro Seromenho encontar-se-á com os alunos do 7º ano. A actividade organizada pelas professoras de História do 3º ciclo em articulação com a biblioteca e pretende motivar e incentivar os alunos para a leitura das obras do escritor em geral e muito particularmente para a obra "900 História de um Rei".

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Viagens… e passagens…

Entro na biblioteca. Um cheiro fortíssimo a papel e um barulho de pessoas a folhear livros. Há computadores e filmes, mas o que marca presença são as altas estantes como os Himalaias e tantos livros quantas as pessoas que existem no Mundo. Lá dentro vivem cowboys, romanos, deuses, aventureiros, vampiros, coscuvilheiras, criminosos, ricos, pobres, príncipes herdeiros, imperadores, reis e rainhas entre outras personagens com histórias, aventuras fascinantes e vidas emocionantes. Como Ulisses percorrendo os mares do Mundo para regressar a Ítaca. Ou Phileas Fogg e Passepartout a dar a volta ao Mundo em 80 dias sempre à espera dos barcos lentos como minhocas. Ou Tintim tentando resolver grandes mistérios no mar, na terra e na lua. E grandes heróis de aventuras mortais. Os livros são mais do que livros, são portas para mundos distantes e noites brilhantes. Uma porta de biblioteca é mais do que uma vulgar porta é um portal que nos leva em viagens excitantes e a palácios onde vivem os tais cowboys, romanos, deuses, aventureiros, vampiros e coscuvilheiras, criminosos, ricos, pobres, príncipes herdeiros, imperadores, reis e rainhas. Saio da biblioteca, mas não me esqueço das viagens e das passagens.
João Miguel – 5ºE

Obrigada João Miguel pelo teu presente.

sexta-feira, 2 de abril de 2010


Clicar aqui para ler o Boletim informativo número 5 da Biblioteca


Concurso "E se eu fosse um bicho?"

A Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas lança o concurso "E se eu fosse um bicho?" para assinalar o Dia Mundial do Livro e o ano da biodiversidade e destina-se aos alunos dos 8 aos 12 anos.

Consultar toda a informação, regulamento e sugestões de leitura no site da DGLB

Comemora-se hoje o Dia Internacional do Livro Infantil, dia do aniversário do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.

Mensagem do escritor Eliacer Cansino

Um livro espera-te. Procura-o
Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.

Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.

Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.
ELIACER CANSINO
Tradução: José António Gomes



Diário do Narrador

1a Página
Há seis anos atrás, enquanto sobrevoava o deserto do Sara, tive uma pequena avaria no motor do avião, e tive que fazer uma aterragem de emergência. Foi nessa madrugada que vi pela primeira vez o principezinho e foi tão surpreendente como espectacular. Ele pediu-me que lhe fizesse uma ovelha e eu, que só sabia fazer jibóias fechadas, desenhei-lhe uma jibóia fechada. E ele continuava e insistir que queria uma ovelha. Depois de várias tentativas, lá lhe desenhei uma caixa e disse--lhe que tinha uma ovelha lá dentro.
2a Página
Na manhã seguinte, enquanto eu arranjava o motor do meu avião, o principezinho perguntou-me se as ovelhas comiam flores com espinhos. Eu estava tão preocupado com o motor que não lhe dei a atenção que devia e ele ficou chateado comigo, porque eu achava que o meu problema era mais importante que o dele. Como o principezinho me disse depois disso e depois da reacção que teve senti-me mal e tentei remediar as coisas, tentando dar-lhe mais atenção.
3a Página
A maneira como o principezinho falou da sua rosa, vi o quanto importante era ter um amigo e ele ensinou-me a dar importância às pequenas coisas e a valorizar o que temos. Ele transmitiu-me uma mensagem «só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos» foi quando reparei no valor da amizade e no valor do amor pelos outros. O que mais me custou foi ver o principezinho partir, mas eu sabia que ele tinha de voltar para o seu Asteróide, para ir ter com a sua Rosa.
A separação ainda hoje me afecta, mas sempre que olho as estrelas e as vejo sorrir sinto-o comigo, sempre presente no coração.
4a Página
Sinto que apesar da saudade que tenho, estou feliz, mas confesso que fiquei um pouco preocupado, porque fiquei com a dúvida se a ovelha terá comido a Rosa ou não?
E acho que viverei para sempre com essa mesma dúvida.