segunda-feira, 27 de abril de 2009

Era uma vez um mosquito muito invulgar que vivia numa estação de comboios.
O mosquito era muito esquisito, pregava partidas a todas as pessoas que iam a entrar para os comboios. Era convencido, invejoso, não era inteligente, mas era muito brincalhão.Apesar de tudo, quando queria, também sabia ser amigo.
Gostava de viver lá na estação mas, certo dia, passou um comboio a alta velocidade, o que não era normal acontecer.Ele não teve forças, bem tentou agarrar-se mas, nada. A velocidade era tanta que ele foi arrastado para dentro do comboio e acabou por desmaiar. Passadas duas horas, estava do outro lado do mundo.
Quando veio a si, estava numa ilha, bem longe de casa.

E aqui é que começa a história!
O mosquito andou às voltas pela ilha, durante dois dias e duas noites quando percebeu que estava sozinho.
-Que horror! - disse ele - estou aqui numa ilha deserta… Posso gritar, chorar que ninguém me ouve - pensava ele assustado e muito nervoso. De repente, ouviu-se uma voz que dizia:
-Olha que não estás assim tão sozinho!

Eram sereias, eram muitas sereias que estavam à volta da ilha, cada uma mais bonita do que a outra. Mas o mosquito não sabia ver, nem a beleza da ilha nem a beleza das sereias, só via o lado negativo da situação.
-Só me faltava agora esta! Eu disse que estava sozinho mas também não disse que queria sereias meigas para companhia. -dizia ele baixinho.
-Não fiques triste, vais ver que isto não é assim tão mau como pensas. – disse a sereia de barbatana azul.
No início, ele achou que as sereias eram umas "chatas", mas depois decidiu experimentar a brincadeira. Começou a correr entre os montes e, como ele era tão pequenino, as libelinhas eram como helicópteros, as pétalas das flores como insufláveis, os ganchos do cabelo das sereias como escorregas de entrada para o mar que rodeava a ilha.

E foi assim que o mosquito se habituou a viver naquela ilha. As sereias iam buscar-lhe peixe já que, cada vez que lançava a cana de pesca ao mar, era ele que caía dentro da água. Em vez de ser o peixe a vir para a terra, ia ele para o mar.

(Obs. A história vai continuar, aguarda pelas novas aventuras do nosso mosquito.)

Sara Catarina Monteiro Duarte , nº 25, 5ºB

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabens Sara está um optimo texto. Beijinhos da tua amiga que te adora muito Angelina